Descrição
Deve ser feito seguindo as normas
ABNT NBR 13183, que trata das inspeções e ensaios periódicos em cilindros de alumínio.
ABNT NBR 12274, que trata das inspeções e ensaios periódicos em cilindros de aço.
As normas nacionais e internacionais determinam que antes de se executar o teste hidrostático em um cilindro, eles devem ser submetidos às inspeções e ensaios não destrutivos como a Inspeção Visual Externa, Limpeza Interna, Inspeção Visual Interna, Avaliação Métrica das Roscas dos Cilindros e da Roscas das Válvulas com Calibradores, Inspeção eletrônica por Ultra-som, Inspeção Eletrônica por corrente Eddy, Avaliação de Perda de Massa, etc. Somente após a aprovação do cilindro em todas estas inspeções e avaliações, é que ele poderá ser submetido ao teste hidrostático.
Se durante as inspeções e avaliações alguma anomalia ou não-conformidade for encontrada, que reduza a segurança do equipamento, os procedimentos de inspeção e manutenção param por ali, o cilindro é condenado e removido de serviço.
A obrigatoriedade de se fazer as inspeções e avaliações antes do teste hidrostático, é facilmente observada nas normas nacionais e internacionais como; CGA C-6.2 – Guidelines for Visual Inspection and Requalification of Fiber Reinforced High Pressure Cylinders (Guia de Inspeção Visual e Requalificação de Cilindros Reforçados por Fibra de Alta Pressão), no Capítulo “7 – Exterior Inspection” pag 7, onde verificaremos se existem danos na superfície externa do cilindro como abrasão (Item 8.1), cortes (Item 8.2), danos por impacto (Item 8.3), danos estruturais (Item 8.4), danos por exposição química (Item 8.5), ao calor ou ao fogo (Item 8.6) e somente executamos a decapagem e pintura em cilindros de composite e alumínio se realmente for necessário, conforme também determina a norma CGA sub-item 7.2.1. Já nos cilindros de aço, a decapagem é obrigatória para a Avaliação de Perda de Massa, Avaliação de Espessura de Parede e Inspeção Visual Externa.
Os danos nos cilindros fabricados em compósitos são classificados pela CGA como danos de Nível 1 a 3 conforme capítulo 9 “Levels of Damage”.
A norma ABNT NBR 12274 especifica na Inspeção Visual Interna que; sub-item 5.4.2 “Constatando-se durante a inspeção a presença de partículas aderidas à superfície interna, deve ser providenciada a limpeza”, isto também aplicado na norma CGA C-6.1 – Standards for Visual Inspection of High Pressure Aluminum Compressed Gas Cylinders, no capítulos 4.4 – Cleaning e 4.4.2 – Internal Cleaning”.
Por este motivo executamos a limpeza interna dos cilindros através de tamboreamento com chip de óxido de alumínio, esta limpeza é ideal para que as paredes, fundo e coroa fiquem visíveis e nos possibilitem uma perfeita inspeção, sem agredir o liner do cilindro e sem depositar contaminantes na estrutura do cilindro.
Quando se trata de cilindros de composite com “liner” metálico interno em alumínio, a norma CGA C-6.2 determina que na inspeção visual interna seja aplicada e consultada a norma CGA C-6.1 – 2002 STANDARDS FOR VISUAL INSPECTION OF HIGH PRESSURE ALUMINUM COMPRESSED GAS CYLINDERS (Fourth Edition).
Buscamos durante esta inspeção pontos de corrosão e linhas de corrosão avaliando sua profundidade e comprimento (“5.2.1 General corrosion limits, 5.2.2 Isolated pit limits e 5.2.3 Line corrosion”). Também buscamos por cortes (5.3), buracos, dentes (5.4), trincas, abaulamentos (5.6), dobras (5.8.2), vales (5.8.3), etc.
Com a norma da ABNT NBR 13183 – INSPEÇÃO E ENSAIOS DE CILINDROS DE ALUMÍNIO SEM COSTURA PARA GASES. No item 4.2 – “Inspeção Periódica” onde está escrito que “A inspeção periódica compreende também as verificações constantes de 4.1.1 (Inspeção a cada Enchimento), 4.1.3 (Em caso de dúvidas quanto à aprovação, devem ser providenciados ensaios ou verificações adicionais), e mais as seguintes : Inspeções das roscas do gargalo e do colarinho”.
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