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Mergulho em Ubatuba - Cursos Saídas Nitrox

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Por que ninguém se importa com a Parada de Segurança?

24/10/2021 by francisco Deixe um comentário

  • POR FERNANDA PAIVA 
  • 9 DE FEVEREIRO DE 2018 https://querotrabalharcommergulho.com.br/parada-de-descompressao/

Quando um mergulhador não respeita o seu limite não descompressivo ele deverá fazer uma parada de descompressão.

Não confunda parada de descompressão com parada de segurança.

A parada de segurança é realizada aos 5 metros por 3 minutos.

A razão pela qual a parada de segurança foi introduzida no mergulho é para dar ao seu corpo mais tempo para liberar o nitrogênio absorvido antes de retornar à superfície.

Embora a profundidade recomendada para a parada de segurança ainda seja rasa, 5 metros, a partir desta profundidade o nitrogênio será liberado de seus tecidos a uma taxa muito mais rápida dado o maior gradiente de pressão.

Paradas de segurança são consideradas obrigatórias para mergulhos com mais de 30 metros ou aqueles que se aproximam de um limite não descompressivo.

Embora não seja estritamente necessário, a maioria das certificadoras de mergulho recomendam uma parada de segurança ao final de cada mergulho.


Já a parada de descompressão é uma parada obrigatória em casos onde o mergulhador ultrapassar o limite não descompressivo.

A função da parada de descompressão é eliminar o excesso de nitrogênio absorvido pelo corpo durante o mergulho e evitar a doença descompressiva.

O tempo da parada de descompressão vai depender de quanto tempo o mergulhador passou a mais do que o permitido naquela profundidade.

Mas como saber o tempo que devemos ficar na parada de descompressão?

Ao usar uma tabela de mergulho ou um computador de mergulho

O próprio computador irá acompanhar seu tempo de fundo, monitorar seu limite não descompressivo e calcular sua parada de descompressão.

à 30 metros de profundidade, onde o LND é de 20 minutos, e por uma falha do mergulhador ele esquece de monitorar seu tempo de fundo e faz um tempo total de fundo de 26 minutos.

Neste caso, o mergulhador precisará fazer uma parada de descompressão de 15 minutos, pois passou 6 minutos do limite não descompressivo, além dos 3 da parada de segurança.

Em um caso como esse existe uma grande chance do mergulhador não ter ar suficiente para cumprir as paradas e com isso o mergulhador deverá conservar ar para subir em segurança, omitindo assim parte de sua parada de descompressão. Por isso a importância de manter em todas as operações um stage com ar extra pendurado aos 5 metros.

Caso a parada de descompressão seja omitida, o mergulhador deverá respirar oxigênio puro, monitorar por 24 horas os sinais e sintomas da Doença Descompressiva (DD) e não mergulhar por 24 horas.

Ao usar um computador de mergulho, o próprio computador irá acompanhar seu tempo de fundo, monitorar seu limite não descompressivo e calcular sua parada de descompressão.

Fácil né?

Não é bem assim, pois você precisará entender as informações que aparecem na tela do seu computador.

De maneira geral, em caso de parada de descompressão, irá aparece na tela do seu computador palavras como stop, deco stop ou ceiling stop, seguidas de uma profundidade e um tempo.

A maioria dos computadores de mergulho sugere a parada de descompressão aos 3 ou 5 metros de profundidade.

Já o tempo dependerá de quanto tempo você passou a mais e isso será calculado pelo seu computador.

No caso de uma parada de descompressão, você deve ir para a profundidade determinada e permanecer nela pelo tempo estipulado pelo seu computador, mesmo que você ache que seu computador esteja errado.

Em alguns modelos pode aparecer uma contagem regressiva, mas em outros a informação da parada de descompressão desaparecerá da tela do seu computador após cumprir o tempo necessário.

Caso você omita a parada de descompressão, parcial ou total, seu computador poderá dar um erro e provavelmente ficará travado por até 48 horas, justamente para que você não volte a mergulhar.

Desta forma, você não deve mergulhar até seu computador destravar.

Como dissemos anteriormente, a parada de descompressão serve para eliminar o excesso de nitrogênio absorvido pelo corpo durante o mergulho.

Ao omitir uma parada de descompressão você estará aumentando o risco de uma Doença Descompressiva (DD).

A doença descompressiva é provocada pelo excesso de bolhas de nitrogênio em nosso organismo.

Uma vez que as bolhas podem se formar em lugares diferentes do corpo, os sinais e sintomas incluem:

  • paralisia
  • choque
  • fraqueza
  • tontura
  • formigamento
  • dor no corpo
  • dor nas articulações
  • inconsciência
  • morte

Os sinais e sintomas da DD podem se iniciar desde os primeiros 10 minutos até muitas hora após a volta à superfície.

A doença descompressiva (DD) é classificada em 2 tipos:

  • DD Tipo 1: Moderada e envolve a pele, o sistema musculoesquelético, ou sistema linfático, gerando dor nas articulações, vermelhidão de pele com coceira, ou inchaço de gânglio linfático.
  • DD Tipo 2: Mais grave e envolve principalmente o sistema nervoso central, com perda de sensibilidade, gerando perda de força e até paralisia de membros, vertigem, sintomas respiratórios graves e outras formas mais raras.

Existem alguns fatores secundários que aumentam o risco da doença descompressiva. Entre eles temos:

  • frio
  • idade
  • doença
  • lesões
  • desidratação
  • consumo de bebidas alcoólicas
  • excesso de peso
  • exercício físico imediatamente antes e depois do mergulho

Em caso de suspeita de doença descompressiva, o mergulhador deve procurar imediatamente uma unidade de emergência para análise de um médico e caso seja diagnosticada a DD, o mesmo será encaminhado para uma câmera hiperbárica.

Estando na embarcação ou na praia, os primeiros socorros em caso de doença descompressiva incluem os seguintes procedimentos:

  1. Ligar para o SAMU através do 192
  2. Forneça oxigênio
  3. Monitorar sinais e sintomas da DD
  4. Mantenha a vítima deitada, em posição de recuperação com o lado esquerdo para baixo
  5. Monitorar os sinais vitais do paciente
  6. Administrar RCP se necessário

A melhor maneira de evitar uma DD é estar bem informado sobre o uso de seu computador e sempre mergulhar de forma conservadora!

QUAL A IMPORTÂNCIA DISSO PARA OS PROFISSIONAIS DE MERGULHO?

Instrutor de Mergulho

Como um profissional de mergulho você depende da saúde do seu corpo para trabalhar.

Lembre-se como um divemaster ou um instrutor de mergulho você mergulhará quase todos os dias de sua vida!

Desta forma, precisamos mergulhar dentro dos limites da tabela ou do computador para garantir a nossa própria segurança e a continuidade de nossa carreira como um profissional de mergulho.

Além disso, todo profissional de mergulho deve servir de exemplo para os mergulhadores. Se o instrutor de mergulho não respeita os limites não descompressivos, porque os mergulhadores vão respeitar?

A parada de descompressão deve ser encarada como uma ação de emergência e não uma rotina do trabalho de um divemaster ou instrutor de mergulho.

Já recebi no curso de Instrutor de Mergulho pessoas que nunca tinham usado um computador, mesmo trabalhando como divemaster em mergulhos profundo.

Já presenciei situações onde mesmo usando um computador de mergulho a pessoa não tinha a mínima ideia do seu funcionamento e acabou entrando em deco porque não entendeu as informações da tela.

Já escutei relatos de profissionais que quebram as paradas de descompressão e penduram seus computados com uma corda dentro da água para que seu equipamento não trave.

Você consegue ver o absurdo das frases acima?

Profissionais, que deveriam garantir a sua própria segurança, quebram as regras do mergulho pois não entendem seu equipamento ou que porque simplesmente acham que estão acima delas.

As regras de mergulho não surgiram do nada. Elas foram desenvolvidas com base em diversas pesquisas e existem para garantir a segurança da atividade.

É importante lembrar que, embora os modelos matemáticos prevejam resultados, eles usam tecidos teóricos. O fato de que um mergulho foi realizado dentro dos limites sugeridos por um computador de mergulho ou uma tabela de mergulho não faz com que o risco de uma DD seja nulo.

Além disso, existem fatores secundários que podem aumentar a chance de uma doença descompressiva.

Ou seja, por mergulharmos mais precisamos ser sempre conservadores para garantir a nossa própria segurança!

COMO AUMENTAR A SEGURANÇA DOS SEUS MERGULHOS?

Rotina de trabalho no mergulho

Existem algumas atitudes simples, mas que fazem toda a diferença no seu dia a dia.

  1. Mergulhe sempre com um computador de mergulho, mesmo quando for cair para amarrar ou desamarrar o cabo de descida;
  2. Leia o manual do seu computador e saiba interpretar as suas telas e informações;
  3. Planeje seus mergulho dentro do Limite Não Descompressivo, ou seja, não planeje fazer parada de descompressão;
  4. Reveze com os demais membros da equipe as atividades de descer para amarrar e desamarrar o cabo de descida;
  5. Respeite as paradas de segurança e as paradas de descompressão
  6. Seja sempre conservador!

Cumprir essas regras não tem nada haver com ser um mergulhador nutella ou coxinha, como escuto às vezes.

Seguir essas regras demonstra que você é um profissional responsável e que se preocupa com a sua segurança!

E você, o que acha desse assunto?

Compartilha com a gente alguma situação que você já presenciou.

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NOVO NO MERGULHO TEC: INSPIRE-SE COM AS EXPERIÊNCIAS DE MERGULHADORES PROFISSIONAIS

21/10/2021 by francisco Deixe um comentário

Quando se trata de qualquer atividade, hobby ou relacionada ao trabalho, geralmente a melhor maneira de aprender é ir direto à fonte e perguntar àqueles com mais experiência. É por isso que pedimos a quatro líderes no mundo do mergulho técnico que compartilhassem seus conselhos e orientações sobre questões que poderiam beneficiar tanto os iniciantes quanto aqueles que estão pensando em avançar além do mergulho recreativo. Até mesmo os profissionais podem tirar algo novo de seus colegas ou, pelo menos, comparar experiências. Desde o que fazer depois de concluir um curso de mergulho técnico até as lutas ou surpresas que alguém pode encontrar ao mergulhar e a importância de encontrar um companheiro de mergulho, ouça os próprios profissionais, enquanto eles respondem às nossas perguntas sobre esses tópicos e muito mais.

“Ganhe experiência daqueles que são melhores do que você.”

Após o treinamento formal e a conclusão de um curso de mergulho, Becky Kagan Schott diz que é importante obter o máximo de experiência possível. “Mergulhe com mergulhadores melhores do que você para aprender com eles e encontrar um mentor. Não assista apenas às aulas; continue mergulhando e ganhando experiência com flutuabilidade, compensação, técnicas de barbatana e outras habilidades. ” Como instrutora de mergulho técnico, incluindo o rebreather Liberty Sidemount e cinco vezes cinegrafista e fotógrafa subaquática ganhadora do Emmy, cujo trabalho foi apresentado na National Geographic e no Discovery Channel, Becky certamente vale a pena ser ouvida.

Becky adverte contra se envolver em política de mergulho e aprender com a Internet. É melhor encontrar um bom instrutor ou um bom grupo de mergulho para acompanhar. Em relação ao aspecto técnico do mergulho e equipamentos necessários, ela aconselha: “Não compre um compensador de flutuação de jaqueta” , diz ela, “olhe para uma placa traseira e sistema de asa. É mais confortável, simplificado e vai crescer com você. Sempre faça sua pesquisa. Às vezes, o que uma loja recomenda não é o melhor para onde seu mergulho está indo. ”

Quando se trata de conhecer pessoas e fazer amigos, o conselho de Becky é simples, mas eficaz: “ Participar de uma viagem de mergulho é uma ótima maneira de conhecer mergulhadores com ideias semelhantes; mesmo se você estiver sozinho, você ficaria surpreso com quantas pessoas se inscrevem para viagens próprias . ”

Se estiver pensando em se tornar um mergulhador de tecnologia, Becky comenta que “ requer mais planejamento, treinamento e equipamentos. Também requer a mentalidade adequada. O mergulho esportivo pode ser quente ou tropical ou usando um único tanque, enquanto o mergulho técnico requer mais equipamento para visitar ambientes mais extremos com segurança. ” Para Becky, pessoalmente, foi importante aprender a mergulhar em águas frias. Com o tempo, ela aprendeu e praticou como se vestir para água fria, incluindo o uso de luvas secas adequadas. Quanto aos outros equipamentos, Becky considera sua máscara um dos instrumentos mais importantes: “Se eu não consigo ver onde estou mergulhando e não é confortável, então por que estou lá? ”.

“Equipamento mais importante? Uma mentalidade positiva e um corpo saudável. ”

No que diz respeito à discussão sobre mergulho técnico versus mergulho esportivo, Pim Van Der Horst , instrutor treinador, professor e autor que ganhou as manchetes em 2008 por seu recorde mundial de mergulho a uma profundidade de 236

metros, diz “Um mergulhador técnico gasta dinheiro com seu próprio equipamento e está mergulhando regularmente. Os mergulhadores esportivos estão mais abertos ao aluguel de equipamentos. Existe uma zona cinzenta: mergulhadores desportivos com equipamento próprio que mergulham todas as semanas mas ficam longe dos limites de descompressão. Este grupo de mergulhadores está mais aberto ao mergulho técnico. ”

Como mencionado, a importância de encontrar amigos e ingressar em uma comunidade nunca pode ser enfatizada o suficiente. De acordo com Pim, “ agora existem muitas comunidades de mergulho (técnico).” Você pode escolher um com base nos seguintes critérios: agência de treinamento (por exemplo, TDI), localização, atividades subaquáticas (por exemplo, fotografia), tipo de mergulho, equipamento (por exemplo, rebreather, DPV, câmeras), fabricante (por exemplo, Divesoft), etc. O melhor A maneira de começar é com sua agência, que fornece uma boa base para encontrar comunidades adicionais.

Como Pim foi um dos primeiros mergulhadores com rebreather, os primeiros dias se mostraram um desafio: rebreathers foram recusados ​​em barcos (de mergulho) e eram difíceis de comprar (em alguns lugares até proibidos – como a França!). Felizmente, isso mudou e hoje em dia, os rebreathers são um equipamento de mergulho amplamente utilizado. Quando se trata do insight mais importante de Pim, no entanto, ele compartilha isso: “uma cabeça clara com uma mentalidade positiva e um corpo saudável” .

O Pim também incentiva os futuros mergulhadores a se fazerem perguntas importantes antes de se comprometerem totalmente a se tornar um mergulhador técnico: “É sobre o C-card ou é sobre experimentar novos desafios? Por quem você está fazendo isso? Para um público ou para você mesmo? Você tem tempo, dinheiro e apoio da sua família? ”

“Eu nunca desisti. Continuei a me esforçar para provar meu valor. ”

Marissa Eckert , instrutora de mergulho, fotógrafa e coproprietária da Hidden Worlds Diving Shop em Fort White, Flórida, considera essencial encontrar o companheiro certo: “É extremamente importante encontrar um companheiro com a mesma opinião” , diz ela. “É importante ter alguém com quem você se entrose bem, que tenha os mesmos princípios e a mesma atitude em relação ao mergulho. Se estiver com alguém que é muito diferente de você, você pode se encontrar em algumas situações muito desconfortáveis. É normal ser diferente, diferente é bom e ter um amigo que o ajuda a crescer e aprender é ótimo, mas você não quer que alguém o pressione para fazer coisas perigosas. ”

Quando questionada sobre as lutas que teve que enfrentar, ela responde: “Ser mulher – tornava mais difícil ser levada a sério. Mas eu nunca desisti. Continuei a empurrar e empurrar para provar meu valor. ” Além disso, ela acrescenta que ficou surpresa ao ver como o campo é dominado por homens e quanta desigualdade ainda existe.

Marissa também acredita que a dicotomia percebida entre mergulhadores esportivos e técnicos é falsa, afirmando que “Você não é necessariamente apenas um ou o outro. Às vezes sou um mergulhador esportivo, às vezes sou um mergulhador técnico. É mais sobre o tipo de mergulho que você está fazendo no momento. Envolve equipamento técnico? Como uma configuração dupla, por exemplo. Você está entrando em descompressão? Penetrando em um naufrágio ou uma caverna? Então você é um mergulhador técnico. Se estou dentro dos meus limites não descompressivos e estou em um único tanque em águas abertas, sou um mergulhador esportivo. ”

Para Marissa, seu equipamento mais indispensável é seu rebreather, principalmente o CCR Liberty, sua principal unidade de montagem lateral, que diz: “Ele abriu tantas portas para mim. Desde chegar bem perto dos tubarões nas Ilhas Cocos até ir fundo em cavernas que, de outra forma, eu nunca conseguiria ver! ”.

E qual é o melhor conselho de mergulho que ela já recebeu? Tem a ver com compreensão mútua e gentileza: “Qualquer pessoa pode virar o mergulho a qualquer momento por qualquer motivo e ninguém deve jamais contestar a decisão. E se o fizerem, nunca mergulhe com eles novamente. ”

“Baseie seu treinamento na qualidade, não na velocidade ou no custo.”

Edd Stockdale é o chefe da Academia de Mergulho Científico da Finlândia. Ele ministra cursos técnicos em todo o mundo, participa de expedições de pesquisa e enfatiza a importância de encontrar o companheiro certo para mergulhar. Para ele, um aspecto fundamental é ter alguém em quem confiar em caso de emergência. Como você consegue isso? “ Isso é impulsionado por uma boa comunicação, impulso e experiência semelhantes. O mergulho é sempre mais agradável quando você não precisa se preocupar onde sua equipe está ou se eles sabem onde você está . ” Ao procurar pessoas que pensam como você, Edd diz que é importante não se limitar a um grupo ou grupo específico, mas sim expandir seu treinamento e seus horizontes. Ecoando as declarações de Becky Kagan Shott, ele diz que “Os clubes de mergulho locais também são uma opção em muitos lugares, mas são, infelizmente, muitas vezes dominados pela política e pelo ego . ”

Ao começar, Edd aconselha os iniciantes a mergulharem em locais com os quais estão familiarizados e confortáveis, semelhantes às condições em que treinaram. O treinamento deve definitivamente ser baseado na qualidade e não na velocidade ou custo: isso vai economizar tempo e dinheiro no longo prazo.
Edd não consegue se imaginar fazendo mergulho técnico sem nadadeiras adequadas. Ele diz “você não pode fazer mergulho avançado com propulsão inadequada, então você precisa das nadadeiras corretas para o trabalho. Isso pode variar um pouco dependendo do ambiente, mas em geral, obtenha a aleta básica (geralmente de borracha) que se encaixa bem com um sistema de pulseira de mola.“Por outro lado, ele aconselha economizar dinheiro e adquirir apenas um computador com trimix, já que um segundo não é necessário para um programa de descompressão de nível básico; um cronômetro inferior pode fazer o mesmo trabalho com o treinamento correto, o que significa que o dinheiro pode ser investido em outros itens necessários (ou seja, proteção adequada à exposição, reguladores, sistema de asa, um bom SMB, etc.)

Em resumo, aqui estão cinco lições dos profissionais:

  • Não subestime a importância de encontrar um amigo com a mesma opinião.
  • Invista tempo e dinheiro em seu treinamento; Vai valer a pena no longo prazo.
  • Fique confortável com seu equipamento e equipamento.
  • Junte-se a uma comunidade, seja ela baseada na localização, atividades subaquáticas, agência de treinamento, etc. e não envolva política em um esporte tão bonito.

Nem sempre há uma linha clara entre mergulho técnico e esportivo: as opiniões das pessoas podem ser muito diferentes.

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PADRÕES DA AGÊNCIA DE TREINAMENTO

21/10/2021 by francisco Deixe um comentário

Os padrões da agência de treinamento são escritos para representar o nível mínimo aceitável de qualquer aspecto de um curso de treinamento, sob quaisquer circunstâncias.

Eles não pretendem representar o nível típico a ser esperado ou mesmo um alvo a ser atingido.

Bons instrutores entendem que o nível deve, na maioria dos casos, ser excedido.

Um bom exemplo disso é a proporção aluno / instrutor

Um determinado curso SDI pode ter uma proporção de 8: 1, o que significa 8 alunos para 1 instrutor.

Isso não significa que seja sensato, ou aconselhável, ter uma proporção de 8: 1 o tempo todo. Os padrões deixam isso muito claro ao dizerem que “fica a critério do instrutor reduzir esse número conforme as condições exigirem”.

Isso significa que se a visibilidade, as condições, o nível de habilidade do aluno ou qualquer outro fator for inferior ao ideal, bons princípios de gerenciamento de risco ou ensino defensivo garantiriam que essa proporção fosse reduzida. Se a visibilidade for muito baixa, pode ser impossível ver fisicamente todos os 8 mergulhadores ao mesmo tempo e, portanto, tornar-se impossível monitorar e controlar todos os alunos. Se as condições da superfície forem difíceis ou o local de mergulho permitir acesso a águas mais profundas, então, há uma chance de que um aluno possa entrar em dificuldades sem que o instrutor esteja perto o suficiente para ajudar imediatamente.

Da mesma forma, se você tiver 8 alunos, todos com dificuldades nas sessões em águas confinadas, tentar manter o controle do grupo e fornecer-lhes o nível de instrução necessário será muito difícil, senão impossível. Em qualquer um desses casos, uma proporção de 8: 1 não é apropriada. Há momentos, por exemplo, quando várias das condições acima estão presentes e mesmo uma ração 3: 1 ou 2: 1 seria imprudente.

O mesmo se aplica a um programa como o curso TDI CCR Air Diluent Diver. Os padrões afirmam que a proporção máxima é de 4: 1. Com más condições ou com alunos que estão lutando para se sentirem confortáveis ​​com seu rebreather, essa proporção deve ser reduzida de acordo.

Tentar gerenciar 4 novos mergulhadores com rebreather que estão lutando com a flutuabilidade seria um grande desafio. Os princípios do ensino defensivo significariam novamente que essa proporção deveria ser reduzida para fornecer uma melhor supervisão dos mergulhadores.

Por que não reduzir as proporções?

Claro, isso levanta a questão; por que não reduzir as taxas nos padrões para levar em consideração as más condições? A razão para não fazer isso é que pode haver momentos em que a proporção máxima é perfeitamente sensata.

Se você tiver uma baía ou lago de treinamento muito pequeno, sem acesso a águas profundas, excelente visibilidade e oito alunos com excelente desempenho em águas confinadas, então 8: 1 pode ser perfeitamente aceitável.

Se você está realizando um curso de rebreather com mergulhadores muito experientes que estão indo bem em seus rebreathers ou que podem até mesmo estar cruzando de outro CCR, então uma proporção de 4: 1 é perfeitamente adequada.

Os padrões não devem impedir o instrutor de fazer algo perfeitamente sensato.

Uma discussão semelhante pode ser feita com relação ao tempo na água. 

Os padrões do SDI Open Water Scuba Diver afirmam que cada mergulho deve ter no MÍNIMO 15 minutos com um total de PELO MENOS 80 minutos em PELO MENOS 4 mergulhos.

Alguns instrutores podem ver isso como um convite para não fazer mais do que 20 minutos em cada mergulho e limitar o curso a apenas 4 mergulhos. Essa não é a intenção.

Os instrutores devem ter como objetivo dar aos alunos o máximo de prática na água possível.

Com grupos grandes, pode até não ser viável completar todas as habilidades exigidas neste tempo, especialmente se um ou mais dos alunos está tendo problemas com uma das habilidades e precisa de mais tempo para praticar.

Horas de mergulho

Novamente, por que não insistir que todos os mergulhos são mais longos, digamos pelo menos 40 minutos com um total de talvez 180 minutos.

A razão para isso é que pode haver circunstâncias ocasionais em que 20 minutos ou mesmo 15 minutos são aceitáveis. Se um aluno está ficando muito resfriado, por exemplo, em água muito fria ou se uma roupa seca vazar, mantê-los na água por 40 minutos pode ser absolutamente a coisa errada a se fazer.

Se o mergulhador completou 15 minutos antes de ficar muito frio, então é preferível creditar este mergulho à sua experiência em vez de dizer que o mergulho não conta.

Além disso, se o instrutor tiver apenas 1 ou 2 alunos muito competentes, pode ser perfeitamente possível atingir todas as habilidades exigidas durante um mergulho de 20 minutos. Embora a maioria das circunstâncias incentive o instrutor a exceder a quantidade mínima de tempo,

Habilidades padrão

Finalmente, a mesma abordagem pode ser adotada com o conhecimento e as habilidades especificadas nos padrões.

Este é o nível mínimo exigido para cada curso. No entanto, se houver condições ou práticas locais que sejam comuns e sejam experimentadas pelos mergulhadores, o instrutor deve cobrir esses tópicos ou procedimentos.

Obviamente, o conhecimento ou procedimentos adicionais devem ser consistentes com o nível do curso. Portanto, isso não significa que o instrutor deva ensinar aos alunos de águas abertas tudo sobre os procedimentos de descompressão só porque esse tipo de mergulho é comum em sua área.

Por outro lado, seria apropriado ensinar um mergulhador como implantar uma Bóia Marcadora de Superfície Retardada se todos os mergulhos em sua área envolvessem o uso de tal dispositivo.

Ao examinar os padrões da agência de treinamento, um instrutor deve sempre considerá-los uma indicação do nível mínimo aceitável.

Eles devem estar sempre à procura de maneiras de reduzir os riscos, melhorar a experiência de aprendizagem dos alunos ou prepará-los melhor para as condições locais, ensinando com um padrão mais elevado.

Os benefícios disso devem ser óbvios.

Reduzir o risco também reduz as chances de um acidente durante o treinamento. Melhorar a experiência de aprendizado dos alunos ajudará a construir o centro de mergulho e a reputação do instrutor por fornecer treinamento de alta qualidade.

Ambos ajudarão a expandir os negócios do centro de mergulho ou do instrutor individual a longo prazo. Se um instrutor acaba ensinando com o padrão mínimo,

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GRADIENT FACTOR

20/10/2021 by francisco Deixe um comentário

Lembra-se de suas primeiras aulas de mergulho e da lição sobre garrafa de refrigerante borbulhante e subidas muito rápidas? Não importa o quão profundamente você estude a teoria da descompressão, essa analogia da bolha de refrigerante ainda é válida. No entanto, é hora de apresentar mais alguns fundamentos do problema. Mas vamos começar pela história:

HISTÓRIA

A teoria da descompressão é uma ciência relativamente antiga. Já no final dos anos 1800, o fisiologista francês Paul Bert (1833-1886) descobriu a doença da descompressão e a necessidade de paradas descompressivas e baixa velocidade de ascensão. Bert também estudou os efeitos do oxigênio nos humanos, já que estava mais interessado nos efeitos fisiológicos do montanhismo e do balão de ar quente. Ele também estendeu seus estudos para cobrir ambientes de alta pressão e descobriu mais tarde sobre a toxicidade do oxigênio. Bert concluiu que as altas pressões parciais de oxigênio afetam os humanos quimicamente, não mecanicamente, conforme ele descreveu as causas da toxicidade do oxigênio no Sistema Nervoso Central (SNC). Quando Bert estudou ar e nitrogênio, ele determinou corretamente a causa da Doença de Descompressão (DD) causada pelas bolhas de nitrogênio no sangue e outros tecidos (efeitos mecânicos). Bert também fez experimentos com terapia de recompressão e administração de oxigênio em casos de DD. O mais famoso dos livros de Bert é “La Pression barometrique ”1, publicado em 1878, que tratava da fisiologia humana em baixas e altas pressões de ar.

 

Enquanto Bert estabeleceu os fundamentos para os estudos de descompressão, foi John Scott Haldane (1860-1936), um fisiologista escocês que abordou o problema da teoria da descompressão com uma abordagem mais científica. Em 1905, Haldane foi nomeado pela Marinha Real para realizar pesquisas sobre as operações de mergulho da Marinha. Seu foco era estudar a doença da descompressão e como ela poderia ser evitada. Haldane realizou vários testes e estudou os efeitos do ar comprimido em profundidade e, em 1908, publicou os resultados de seus testes no Journal of Medicine 2. Este artigo também continha suas tabelas de mergulho.

 

Haldane é considerado o pai da teoria moderna da descompressão. Em sua pesquisa, ele chegou a uma conclusão importante de que um mergulhador poderia emergir de um mergulho indefinidamente longo de 10m / 33 pés sem DCS. A partir desse resultado, ele determinou que o corpo humano poderia tolerar mudanças de pressão com um fator de 2: 1 (a pressão em 10m / 33 pés é 2 ATA, enquanto na superfície é 1 ATA). Mais tarde, esse número foi refinado para 1,58: 1 por Robert Workman. Workman foi médico e pesquisador de descompressão na Marinha dos Estados Unidos durante a década de 1960. Ele estudou sistematicamente o modelo de descompressão usado na Marinha dos Estados Unidos e que se baseou na pesquisa de Haldane. Além de refinar a relação de pressão do tecido, Workman descobriu que a relação variava de acordo com o tipo de tecido (daí o termo “ compartimento de tecido”Ou TC, representando diferentes meios-tempos, por exemplo, velocidade de dissolução do gás) e profundidade.

 

O Dr. Albert A. Bühlmann (1923-1994) de Zurique desenvolveu ainda mais a teoria da descompressão. Durante sua longa carreira de pesquisa, ele estendeu o número de compartimentos de tecido para 16, que foi a base de seu modelo de descompressão ZH-L16 ( “ZH” como Zürich, “L” como Linear e “16” para o número de TCs ). O primeiro conjunto de tabelas ZH-L16 foi publicado em 1990 (as tabelas anteriores 3, publicadas anteriormente, continham menor quantidade de TCs).

DESCOMPRESSÃO BÁSICA

Vamos começar do básico: um mergulhador desce e respira ar comprimido de seu cilindro. O ar contém nitrogênio, que, como um gás inerte, se dissolve nos tecidos do mergulhador. Quando o mergulhador começa a subir, a pressão ambiente diminui e o nitrogênio dissolvido é transferido de outros tecidos para o sangue, daí para os pulmões e, finalmente, sai do corpo a cada ciclo de expiração. Simples assim, não é?

No mergulho recreativo, não são realizados mergulhos descompressivos. Os mergulhadores são orientados a permanecer dentro de seus limites de não-descompressão (NDL) de tempo de fundo. Este NDL é mostrado nas tabelas de mergulho e, além disso, os mergulhadores devem permanecer dentro de uma determinada velocidade de subida. Esta informação é geralmente suficiente para a maioria dos mergulhadores, mas o que acontece quando excedemos o NDL e começamos a acumular o tempo de descompressão?

 

SATURAÇÃO DE TECIDO E TETO DE SUBIDA

Quando mergulhamos, sempre temos um teto invisível acima de nós. Esse teto é uma profundidade à qual podemos ascender sem obter sintomas de DD (em geral). O teto é baseado na quantidade de gás inerte dissolvido em nossos tecidos.

A Figura 1 representa um perfil típico de mergulho descompressivo com múltiplas paradas de descompressão. Antes do mergulho, seu “teto” é de fato uma profundidade negativa (acima da superfície), o que significa que seus tecidos poderiam tolerar certo gradiente de sobrepressão. Conforme o tempo de corrida aumenta e o mergulhador passa o tempo no fundo, a profundidade do teto diminui e começa a limitar as possibilidades de subida, gerando a necessidade de descompressão. Na verdade, alguns softwares de descompressão indicam a profundidade do teto quando o usuário digita os níveis de mergulho desejados. Os computadores de mergulho indicam o teto como a profundidade de descompressão mais profunda necessária.

figura 1

Figura 1: Um perfil de mergulho descompressivo típico com linha de teto visível. Os números representam fases diferentes (veja as fases também na Figura 2).

 

Quando a subida começa, o mergulhador não pode subir acima do teto sem correr o risco de doença descompressiva. As paradas de descompressão são claramente visíveis no perfil de mergulho quando a linha desce abaixo da profundidade do teto. Quanto mais perto se chega do teto, menos margem de segurança permanece. A profundidade do teto ainda não indica gaseificação ou desgaseificação. Bühlmann usou 16 compartimentos de tecido para modelar o gás inerte que se dissolve em nosso corpo. Esses compartimentos recebem mais gás dissolvido ( na gaseificação ) ou expelem o gás dissolvido ( gaseificação ). A profundidade do teto indica a mudança de pressão da profundidade atual, na qual o compartimento principal emite gases tão rapidamente que uma queda de pressão ainda maior colocaria em risco a possibilidade de DCS.

 

A Figura 2 ilustra esses 16 compartimentos de tecido durante o mergulho, apresentados na Figura 1. Um compartimento de tecido (TC) atingiu seu ponto de saturação quando está 100% cheio. Durante a fase de subida, um TC pode ficar supersaturado (exceder 100%). A chave da descompressão é ser supersaturada, mas não tanto que o gás dissolvido forme bolhas em excesso em nossos tecidos e sangue.

Figura 2

Figura 2: Um exemplo de carregamento de gás inerte nos tecidos. A pressão no compartimento do tecido é indicada como porcentagem, sendo 100% a pressão ambiente.

 

Como mostrado, a quantidade de gás dissolvido, ou especificamente a pressão parcial do gás inerte dissolvido em nossos tecidos, tende a seguir a pressão ambiente em que estamos durante o mergulho. Quanto maior a diferença de pressão (ou seja , gradiente de pressão ), mais rápido o gás se dissolve, em ambas as direções. Isso leva a uma pergunta óbvia: por que não surgir simplesmente? Quais são os limites da supersaturação e como são definidos?

 

VALORES M

De volta à história: Robert Workman introduziu o termo valor M , que significa pressão máxima do gás inerte em um compartimento de tecido hipotético que pode tolerar sem DCS. Como mencionado, Haldane descobriu em sua pesquisa que o valor M é 2, e Workman o refinou para 1,58 (este número vem da mudança de pressão de 2 ATA para 1 ATA, e levando em consideração que o ar tem 79% de gases inertes, principalmente azoto).

Workman determinou os valores M usando profundidades (valores de pressão) em vez de razões de pressão, que ele então usou para formar uma projeção linear em função da profundidade. A inclinação da linha do valor M é chamada ΔM ( delta-M ) e representa a mudança do valor M com uma mudança na profundidade (pressão de profundidade).

Bühlmann usou o mesmo método que Workman para expressar os valores M, mas em vez de usar a pressão de profundidade (pressão relativa), ele usou a pressão absoluta, que é 1 ATA mais alta em profundidade. Essa diferença é mostrada na Figura 3, onde a linha do valor M de Workman vai acima da linha do valor M de Bühlmann.

 

 

Figura 3

Figura 3: Comparação de diferentes linhas de valor M.

 

A Figura 3 mostra uma comparação entre as linhas de valor M de Workman e Bühlmann. Uma explicação mais detalhada pode ser encontrada na literatura 4, mas é fácil detectar as maiores diferenças: enquanto a linha de valor M do Workman é mais inclinada do que a linha de valor M de Bühlmann, também há menos margem de segurança. Os valores M do Workman também permitem uma supersaturação mais alta do que os de Bühlmann.

Para tornar as coisas um pouco mais complexas, deve-se notar que, embora os valores M variem de acordo com o compartimento do tecido, também dois conjuntos de valores M são usados ​​para cada TC; Valores M0 (da pressão de profundidade, indicando a pressão de superfície. M 0 é pronunciado “M nada” ) e valores M da razão de pressão ( ΔM, valores “delta-M” ). Workman definiu a relação desses diferentes valores M como:

Valores M

Esses conjuntos de valores estão listados na literatura 4. No entanto, dizem respeito à mesma coisa: sobrepressão máxima permitida dos compartimentos de tecido. Também é importante saber que a doença descompressiva não segue exatamente os valores M. Mais doenças ocorrem nas pressões representadas pelos valores M e acima delas, e menos doenças ocorrem quando os mergulhadores ficam bem abaixo dos valores M.

 

FATORES DE GRADIENTE

Fatores de gradiente destinam-se a oferecer configurações de conservadorismo para o modelo de descompressão de Bühlmann. Conforme mencionado no capítulo anterior, a linha do valor M define um limite que não deve ser excedido durante a subida e descompressão. No entanto, como o modelo sem descompressão pode prevenir positivamente todos os casos de DD, e porque tanto os mergulhos quanto os mergulhadores são individuais, uma margem de segurança adicional deve ser aplicada.

 

Conforme mostrado na Figura 3, a subida e a descompressão ocorrem entre a linha do valor M e a linha da pressão ambiente. A pressão do gás inerte em compartimentos de tecido deve exceder a pressão ambiente para permitir a liberação de gases. Por outro lado, não queremos chegar muito perto da linha do valor M por razões de segurança. Fatores de gradiente definem o conservadorismo aqui.

 

O fator de gradiente define a quantidade de supersaturação de gás inerte no compartimento do tecido principal. Assim, GF 0% significa que não há supersaturação ocorrendo e a pressão parcial do gás inerte é igual à pressão ambiente no compartimento principal ( Observação: O TC principal não é necessariamente o TC mais rápido! ). GF 100% significa que a descompressão está sendo feita em uma situação onde o TC líder está em sua linha de valor M de Bühlmann e o risco de DD é muito maior do que usar GF mais baixo. (Nota: Às vezes, especialmente em equações e cálculos, GFs podem ser numerados como 0,00… 1,00 em vez de porcentagem. No entanto, estes são efetivamente a mesma coisa que 100% = 1)

 

Alguns mergulhadores não gostaram da ideia de usar o mesmo fator de conservadorismo durante a subida. Ao invés de ter um GF, houve necessidade de alterar a margem de segurança durante a subida. Isso levou a dois valores de GF; “ GF Low ” e “ GF High ”. Low Gradient Factor define a primeira parada de descompressão, enquanto High Gradient Factor define o valor de superfície. Usando este método, o GF realmente muda durante a subida. Isso é ilustrado na Figura 4, onde as formas GF Low e GF High começam e pontos finais para uma linha de fator de gradiente. Nesse gráfico, a descompressão começa quando a pressão parcial do gás inerte no TC do mergulhador atinge 30% do caminho entre a linha de pressão ambiente e a linha de valor M. Em seguida, o mergulhador passa algum tempo nessa parada até que a pressão parcial caia no TC o suficiente para permitir a subida para a próxima parada, que novamente tem GF um pouco mais alta. Esses dois valores GF são freqüentemente escritos como “ GF Low-% / High-% ”, por exemplo, GF 30/80, onde 30% é o valor GF Low e 80% GF High value.

 

Figura 4

Figura 4: Modelo de descompressão de um tecido. O gráfico começa do canto superior direito e vai da esquerda para baixo, ficando entre a linha da pressão ambiente e a linha do Fator de Gradiente (GF). A linha GF permanece abaixo da linha do valor M e forma a margem de segurança para a descompressão. A descompressão de Bühlmann pura seguiria a linha do valor M (GF 100/100).

APLICAÇÕES PRÁTICAS E HÁBITOS DE MERGULHO SEGUROS

Nenhum modelo de descompressão pode impedir positivamente os mergulhadores de serem atingidos. Os valores M não representam nenhuma linha rígida entre “ nenhum sintoma DD ” e “ ser atingido ”. Na verdade, a ciência moderna da descompressão provou que existem bolhas em nossos tecidos, mesmo quando não há sintomas de DD após um mergulho. Portanto, os valores M não representam uma situação sem bolhas, mas uma quantidade tolerável de bolhas “silenciosas” nos tecidos.

Figura 5

Figura 5: Bolhas silenciosas estão presentes em nossos tecidos, mesmo quando nenhum sintoma de DD está presente. É importante saber a margem de segurança pessoal e a suscetibilidade individual à DD.

 

É importante entender que certos mergulhos e pessoas diferentes podem precisar de margens de segurança diferentes. Portanto, é bom saber as diferenças práticas entre os planos de mergulho onde diferentes Fatores de Gradiente são usados. Vamos dar outro exemplo:

Um mergulhador vai para 50m / 165 pés por 20 minutos no fundo do mar, usando Trimix 18/45 (18% oxigênio, 45% hélio) como gás de retorno e oxigênio para descompressão a partir de 6m (20 pés). A velocidade de descida é de 15m / min (50 pés / min) e a velocidade de subida é de 10m / min (33 pés / min). O algoritmo de descompressão é baseado em Bühlmann ZH-L16B e as diferentes tabelas de descompressão, com base em cinco GFs diferentes, são mostradas na Tabela 1.

tabela 1

Tabela 1: Tabelas de descompressão para 50m (165ft) / 20min usando diferentes Fatores de Gradiente

.

Esses parâmetros GF são comumente usados ​​para diferentes tipos de mergulho (por exemplo, rebreather, mergulhos profundos / frios, valores padrão em alguns SW de descompressão) e GF 100/100 é mostrado aqui como uma referência, uma vez que é uma tabela de Bühlmann pura (sem margem, por isso também não é muito seguro!). Conforme mostrado claramente na Tabela 1, números baixos de GF Low geram paradas mais profundas. Na verdade, alguns mergulhadores usam o valor GF Low de 10% para gerar “paradas profundas” 5. As paradas profundas, também chamadas de “ paradas Pyle ”, são um meio de reduzir as micro bolhas durante a fase mais profunda da subida. No entanto, durante as paradas profundas, muitos tecidos mais lentos ainda estão em fase de gaseificação e, portanto, o tempo total de descompressão aumentará (mas, novamente, a segurança vale a pena por algum tempo de suspensão adicional!).

 

Figura 6

Figura 6: O conhecimento fundamental sobre os Fatores de Gradiente é essencial para o seu mergulho seguro. Em mergulhos de descompressão longos, as margens de segurança não apenas contribuem para a prevenção de DD, mas também para o planejamento de gás, logística e considerações de equipamento. Um bom mergulhador adapta seus Fatores de Gradiente pessoais de acordo com a aptidão pessoal, ambiente e tipo de mergulho. Não importa qual equipamento de mergulho você use, a descompressão e a necessidade de conservadorismo seguem seu plano!

 

É fácil modificar o plano de mergulho, mesmo drasticamente, usando diferentes fatores de gradiente. A maioria dos softwares de descompressão modernos fornece configurações de conservadorismo (em termos verbais ou números) ou fatores de gradiente. Um mergulhador pode modificar o tempo total de mergulho facilmente em até dezenas de minutos com essas configurações, sem mencionar também o gás de descompressão necessário. Mas isso também é uma armadilha; Considere uma situação em que o software de descompressão indica que você precisa de uma pressão de enchimento da mistura de descompressão intermediária que está logo acima da capacidade do cilindro (incluindo as margens). Agora, uma escolha fácil, mas perigosa, seria alterar os fatores de gradiente para que o tempo de descompressão diminuísse, levando a uma menor necessidade de gás de descompressão.

Os mergulhadores que usam computadores, que têm fatores de gradiente configuráveis ​​pelo usuário, devem compreender como a modificação de suas GFs afetará seus perfis de descompressão. Muitos mergulhadores simplesmente usam as configurações padrão ou copiam seus parâmetros de GF de outros mergulhadores ou mesmo da Internet, não importa o tipo de mergulho que estejam fazendo. Alguns mergulhadores têm maior suscetibilidade a DD e alguns mergulhos são fisicamente mais exigentes do que outros. Embora o método do fator de gradiente forneça flexibilidade substancial no controle dos perfis de descompressão e, portanto, do plano de mergulho e da logística do gás, pode valer a pena esperar um pouco mais às vezes.

Como sempre no mergulho, é SUA responsabilidade escolher os fatores de gradiente e conservadorismo apropriados para você!

 

REFERÊNCIAS

  1. Bert, Paul: La Pression barométrique, recherches de physiologie expérimentale, 1878
  2. Boycott, A.E., Damant, G.C.C., and Haldane, J.S: The Prevention of Compressed Air Illness, The Journal of Medicine (Journal of Hygiene, Volume 8, (1908), pp. 342-443.)
  3. Bühlmann, Albert A.: Decompression – Decompression Sickness. Berlin: Springer-Verlag, 1984.
  4. Baker, Erik C.: Understanding M-values
  5. Baker, Erik C.: Clearing Up The Confusion About “Deep Stops”

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Cerveja é tão eficaz quanto água para reidratar após exercício

14/10/2021 by francisco Deixe um comentário

Médicos espanhóis veem benefícios no consumo moderado da bebida. Vantagens só existem ‘dentro de um padrão de alimentação saudável’.

Tomar cerveja moderadamente depois do exercício físico é tão eficiente quanto beber água para reidratar o corpo. A conclusão é de um estudo espanhol apresentado nesta terça-feira (20) em Bruxelas, na Bélgica, durante o Simpósio Europeu de Cerveja e Saúde.

Manuel Castillo, da Universidade de Córdoba, queria saber se o hábito de tomar a bebida depois de uma atividade física – uma partida de futebol, por exemplo – faz mal. “Não se encontrou nenhum efeito específico e nenhum negativo que possa ser atribuído à ingestão de cerveja em vez de água”, afirmou o médico.

Para ele, a atuação da cerveja, nesse caso, é “exatamente igual à da água”, desde que não haja nenhuma contraindicação especial. A quantidade “moderada” que o estudo recomendou foi de 660 ml, que equivale a dois chopes na Espanha – no Brasil, o número fica entre uma garrafa e duas latinhas.

Ramón Estruch, do Hospital Clínico de Barcelona, explicou que o álcool contido na cerveja “tem certos efeitos positivos”, que se somam a componentes não alcoólicos que também fazem bem à saúde, como os polifenóis.

Segundo ele, o consumo – moderado – da cerveja “ajuda na prevenção de acidentes cardiovasculares, graças a seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios das artérias”. Isso leva à melhora da pressão arterial, baixa o colesterol ruim (LDL) e aumenta o bom (HDL), entre outros benefícios.

O médico ressaltou também que os benefícios só aparecem “dentro de um padrão de alimentação saudável”.

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PERIGOS DA VIDA MARINHA

06/10/2021 by francisco Deixe um comentário

Embora seja emocionante, observar a vida marinha em seu ambiente traz um risco. Lesões, embora raras, podem ocorrer como resultado de ações de um nadador ou mergulhador desinformado. O livro de referência Hazardous Marine Life examina a vida marinha perigosa mais comum que os entusiastas da água podem encontrar e apresenta os mecanismos de lesão, técnicas para prevenção de lesão e aplicação de primeiros socorros.

Neste livro, você aprenderá sobre:

  • Capítulo 1 – Envenomações
    • Coral de fogo
    • Man-of-War portuguesa
    • Peixe-Leão
    • Polvo de Anel Azul
    • Caixa de água-viva
    • Caracóis Cone
  • Capítulo 2 – Lesões e complicações traumáticas
    • Abrasões de pele
    • Arraias
    • Ouriços do mar
  • Capítulo 3 – Envenenamentos de frutos do mar
    • Ciguatera
    • Intoxicação por peixes esquembróides
    • Intoxicação por maré vermelha e marisco
  • Capítulo 4 – Apêndice
    • Termólise
    • Antivenenos
    • Técnica de imobilização por pressão

Créditos:

Editor Gerente: Petar Denoble, MD, DSc
Editor: Matias Nochetto, MD

https://instrutortrevisan.com/wp-content/uploads/2021/10/hmli-dan-dive-medical-reference.en_.pt_.pdf

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